Muito se ouve falar do colágeno, da perda dele, reposição e da importância desta proteína estrutural do nosso corpo. Saiba que o Colágeno é fundamental para manter a composição extracelular (ao redor das células) e dos tecidos conjuntivos, responsáveis pelo preenchimento de espaços entre as células, função de defesa, sustentação, firmeza da pele e cartilagens, dentre outras.
Segundo a Endocrinologista, Especializada em Medicina Ortomolecular e parceira do Blog Esporte & Saúde Dra. Saliha Mello, a partir dos 30 anos já se inicia uma perda de colágeno de, aproximadamente, 1% ao ano. Podemos perder colágeno por diversos fatores como: tabagismo, exposição solar não programada (afinal, moramos num país tropical) e pelo próprio fator idade mesmo. Com o passar dos anos, os fibroblastos vão produzindo menos colágeno, ou seja, a perda se dá também pela diminuição da produção.
Por isso, percebemos que, ao longo do tempo, a pele fica mais flácida e as rugas aparecem. No entanto, existem diversos tipos de colágeno e a perda está relacionada diretamente ao tipo de colágeno perdido. Por exemplo: o colágeno tipo I está presente em abundância em ossos e tendões, sendo assim, a sua perda está relacionada aos problemas articulares diversos, como dores crônicas, artrose, etc.
Se você é daquele que vive consumindo cápsulas de Colágeno, atenção!
“Se for para tentar suprir uma carência proteica, não há problema. Quando ingerimos o colágeno, que é uma proteína, ele sofre processo digestivo no estômago e no resto do trato digestivo. Ele não fica intacto ao passar pelo trato gastrointestinal. Além disso, a quantidade de colágeno presente nas cápsulas não é suficiente para suprir aquilo que nosso organismo precisa para a sua produção. Ou seja, o corpo não absorve o colágeno intacto quando ingerido. O colágeno é uma proteína e toda proteína é uma molécula grande para passar pela mucosa intestinal e ser absorvida. Então, precisa ser quebrada. E toda proteína é quebrada em aminoácidos. Resumindo, o que você absorve são os aminoácidos que constituem o colágeno. Mas não necessariamente esses aminoácidos irão constituir colágeno. Depende daquilo que o seu corpo mais está precisando naquele momento. Por exemplo, se o indivíduo, estiver com alguma lesão muscular, o organismo estará voltado para a recuperação dessa musculatura”. Esclarece Dra. Saliha.
“O ideal é consumir o Colágeno na versão em pó”.
As cápsulas tem uma quantidade de 1g (muito pequena perto daquilo que o corpo precisa). As preparações em pó em geral tem, por dose, 10g de colágeno. As marcas recomendadas pela Dra. Saliha são: Moviment C (Eurofarma) com 12g de colágeno por sachê, CollagenSkin (Essential) ou o Colagentek (Vitafor).
Se preferir, concentre numa alimentação equilibrada e com os nutrientes certos, pois é possível suprir a necessidade diária de colágeno na dieta.
Diversos alimentos são ricos em colágeno e a carne vermelha é um deles. O colágeno também é encontrado em menores quantidades em ovos, leite, aves e peixes. Além disso, a indústria alimentícia utiliza o colágeno para a produção de diversos alimentos como: iogurtes, embutidos (salsicha, presunto, etc.), gelatina, pudim, maria-mole. Mas não é por causa de rugas que as pessoas devem sair por aí se enchendo de maria-mole. Por favor, heim gente?!
Gelatina não é mito!
A gelatina é um ótimo alimento para ajudar na síntese de colágeno. As mais indicadas são: light, diet ou aquelas com stevia. Melhor ainda é a gelatina sem sabor, pois não leva corantes e aromatizantes artificiais e nem açúcar ou outros adoçantes.
Veja abaixo o vídeo sobre o Colágeno nos alimentos.
Sabemos que precisamos do colágeno para ficar com tudo em cima, então, se sentir diferença na pele e no corpo, procure um profissional para avaliar a sua alimentação. E viva o Colágeno!