Deixe de ser um atleta carbodependente e seja um atleta cetoadaptado!
Performance é capacitar o corpo a produzir grande energia em menor esforço. O melhor caminho para alcançar o seu mais alto nível de performance é ampliar as possibilidades de produção energética e não ficar dependente apenas de um substrato.
Segundo Dr. Hugo Neves, Médico Funcional Integrativo e criador do Programa Zona Verde.
“É sabido que no exercício de alta intensidade, o nosso corpo produz energia predominantemente através da via glicolítica, utilizando a glicose como substrato energético.
No entanto, assim como precisamos alternar o grau de intensidade dos treinos também precisamos alternar a fonte de energia utilizada, pois quanto maior for a flexibilidade metabólica, maior será a capacidade de produção de energia”.
Dani Christoffer e Ju faria
Nosso corpo é capaz de produzir energia através de três vias. Onde cada via é predominante de acordo com o estado de intensidade do exercício e pode utilizar diferentes substratos.
A via anaeróbica alática, que predomina em exercícios de extrema intensidade, utiliza o ATP já pronto no interior da mitocôndria.
A via anaeróbica lática, produz energia através da glicose e terá como resultado a ácido lático, por isso o nome da via.
Já a via aeróbica, que é predominante em exercícios moderados a leves, o nosso corpo é capaz de produzir energia utilizando glicose, ácido graxo ou aminoácidos. E é nesta última via, que está o grande segredo, explica Dr. Hugo.
É notório, que nos últimos anos, os atletas vem utilizando cada vez mais carboidratos nas provas, alguns chegando a utilizar 120g de carboidrato por hora de exercício.
Apesar das dúvidas relacionadas à saúde do atleta, é evidente o quanto essa estratégia está contribuindo para resultados cada vez mais expressivos.
“Não se limite ao uso do carboidrato”. Dr. Hugo Neves
A gente sabe que, um erro muito comum praticado por grande parte dos corredores amadores é colocar essa estratégia para todos os seus treinos. Independentemente da intensidade, o atleta passa a achar que a performance está na ingestão de carboidrato, isso é um erro fisiológico. Pois o organismo passará a ficar inflexível e dependente apenas desse substrato, como resultado teremos a necessidade de ingestão de carboidrato cada vez maior e com um grande prejuízo metabólico: a inflamação crônica.
Mas como alcançar a flexibilidade metabólica?
“É fazer o corpo produzir energia através do carboidrato em exercícios mais intensos e utilizar o ácido graxo, que é a maior reserva de energia do corpo humano, em exercícios mais leves. Através de orientações dietéticas e suplementos específicos é possível transformar o seu corpo em uma máquina de produzir energia”, conclui Dr. Hugo.
No acompanhamento com os atletas, Dr. Hugo aproveita os treinos de menor intensidade e curtos para potencializar a oxidação de ácidos graxos com estratégicas de aeróbico em jejum ou de “fat fasting” com o uso de suplementos como TCM.
Essa cetoadaptação deve ser individualizada e acompanhada de perto por um profissional de saúde capacitado. Certo?
A explosão do atleta é proveniente do carboidrato, mas sua resistência vem da gordura.
Então, se você deseja performance com saúde, você precisa ter um metabolismo flexível.
Pense nisso!
Conheça o Programa Zona Verde
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