Com a chegada do COVID -19, os seres humanos foram obrigados a adotar algumas atitudes que não faziam parte do cotidiano. É claro que não estamos falando de lavar as mãos, que sempre fez parte do dia a dia, desde que nascemos. Quem nunca ouviu a mãe falar, “Vai lavar a mão meu filho”!
Pois é, mas na atual realidade em que vivemos, com a presença de um inimigo chamado “Coronavírus”, tudo mudou. Não existe mais a possibilidade de ficarmos com as mãos sujas, porque essa sujeira pode levar à uma contaminação. Lavar ou passar o álcool em gel!
Pensando nisso, o Portal “Esporte & Saúde”, pediu ajuda à Dermatologista Dra. Vivian Amaral – @dermatodeatleta.
Tudo que você precisa saber sobre o álcool em gel, inclusive como proteger suas mãozinhas da desidratação que ele pode provocar!
Dra. Vivian Amaral
“Em tempos de pandemia de coronavirus, o álcool em gel se tornou um aliado poderoso. Sim, porque esse produtinho, na concentração correta de 70%, é capaz de eliminar vírus, bactérias e fungos, tanto da pele, quanto de superfícies.”
Problemas que o álcool em gél, em excesso, pode causar?
Muita gente, entretanto, tem exagerado no uso do produto e feito dermatites severas nas mãos, com ressecamento, coceira, vermelhidão e até fissuras manuais!
Mas se o uso do álcool em gel é essencial, como contornar esses problemas? A Dra. Vivian Amaral preparou uma série de dicas:
1) USE APENAS SE NECESSÁRIO: o álcool em gel deve ser utilizado apenas se não há possibilidade de lavar as mãos! Se possível, lave as mãos, por pelo menos 20 segundos, esfregando palmas, dorso, área entre os dedos e unhas.
2) APLIQUE O ÁLCOOL EM GEL COM AS MÃOS VISIVELMENTE LIMPAS: se você tiver com sujeirinhas visíveis nas mãos e não puder lavá-las, tente limpar as mãos com um guardanapo ou lenço descartável antes da aplicação do gel. Os resíduos orgânicos diminuem a ação antisséptica do álcool, comprometendo sua eficácia. Além disso, com as mãos limpas, você provavelmente usará menos gel e com isso ressecará menos suas mãozinhas.
3) NÃO USE ÁLCOOL LÍQUIDO AO INVÉS DA VERSÃO EM GEL: claro que, se não houver opção, use o álcool disponível. Saiba entretanto, que o álcool líquido tem um potencial irritante para a pele muito maior que a versão em gel. Além disso, as opções de álcool líquido mais comuns das prateleiras dos mercados têm a concentração menor do que 70%, ou seja, são germicidas menos eficazes.
4) NÃO EXAGERE NA QUANTIDADE: um “grão de ervilha” deve ser suficiente para a desinfecção das mãos. Ao final da aplicação, as mãos devem estar ligeiramente úmidas, mas não “meladas”. O acúmulo do produto entre os dedos aumenta a chance de irritação local. Por ora, nada de anéis e pulseiras que podem acomodar os vírus, ok?
5) HIDRATE SUAS MÃOS COM FREQUÊNCIA: álcool e sabonetes são solventes capazes de remover a oleosidade natural da pele, deixando-a exposta ao ressecamento, descamação, vermelhidão e até fissuras. O jeito é repor esse manto lipídico de forma artificial, com cremes hidratantes, pelo menos três vezes ao dia. Uma boa dica é aplicar 1 colher de chá de óleo de côco nas mãos, à noite, deixar por 5 min e lavar somente com água corrente. A água retira apenas o excesso do óleo e você passa a noite toda com um super hidratante agindo na sofrida pele das mãos!
Espero que essas dicas tenham ajudado. Então, muita calma na hora de utilizar o álcool em gel, só use quando não puder lavar as mais e evite levar as mãos na boca e no nariz.
Vamos juntos nessa luta! Com muita fé e energia positiva vamos superar isso tudo!
Até a próxima!
Love Dani
Qualquer dúvida, pode mandar aqui no Portal, ou pelo Instagram da Dra. Vivian Amaral – @dermatodeatleta )
1 Comentário
Adorei as informações sobre como se deve usar álcool em gel! Minhas mãos estavam ressecadas, porque eu estava usando errado! Obrigada, Dani e à Dra. Vivian Amaral pelas dicas!!!!